O TREM DA MINHA TERRA
A linha do trem que passava
Na minha cidade nordeste
Naquele ponto pegava ou largava
Nossa gente cabra da peste
Devagar quase correndo
Pela noite ou pelo dia
Ali parava sempre parava
Deixando gente ou mercadoria
Era o trem Maria Fumaça
Muito elegante de se ver
Buzinava chegando mansinho
Querendo me separar de você
Tempo! mas que tempo bom aquele
Nossa vida era bem mas segura
O trem desviando dos morros
Satisfazendo nossas aventuras
Quando o trem ia chegando
Dentro daquela cidadezinha
Nossa gente vinha festejando
Transbordantes de alegrias
Hoje os trens desapareceram
Pois algum progresso chegou
Trazendo outras dificuldades
Arrematando tudo aquilo que restou
Pelo asfalto, na água ou no ar
Onibus, navios, aviões e carretões
Nosso trem naquele tempo
Transportava muitas emoções
Mas o progresso que chegou
Impregnando a população
Aquela vida pacata modificou
Com o fantasma da corrupção
Esta palavra inda estranha
Para nós outros, desconhecida
Depois ganhou forma tamanha
Chaga que se fez ferida
Temos saudades dos tempos
Quando ali tudo era bonança
Pois o trem quando chegava
Trazia paz, amor e esperança!
Josue Ramiro Ramalho
RED DE INTELECTUALES, DEDICADOS A LA LITERATURA Y EL ARTE. DESDE VENEZUELA, FUENTE DE INTELECTUALES, ARTISTAS Y POETAS, PARA EL MUNDO
Ando revisando cada texto para corroborar las evaluaciones y observaciones del jurado, antes de colocar los diplomas.
Gracias por estar aquí compartiendo tu interesante obra.
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