A realidade tem que ser dita.
Quando chegamos na Bienal do Livro, normalmente procuramos atrações alem dos livros que iremos escolher posteriormente. O fato é que sem as atrações, não existe graça. Ninguem vai a uma bienal do livro "apenas"comprar livros. Assim, não precisaria existir durante todos os dias do ano, livrarias a espera dos leitores.
A empresa contratada pelo governo para organizar as bienais já está muito ultrapassada e cansada. Talvez seja hora de mudar de organizadora. Vejamos então porque: Mas não vou discriminar todo absurdo que se vê quando circulamos no espaço. Vou falar apenas nos curadores e nas programações de eventos que reunem os poetas da Bahia. Não apontarei nomes mas as falhas que parecem ocorrer todos os anos.
1 - Muitas pessoas tem reclamado da falta de eventos poéticos. Isto não é por falta de poetas. Me parece que o curador dessa programação, alem de não morar na cidade de Salvador, deve ter certamente uma turminha muito resumida para colocar. Não ouviu os grupos que movimentam a poesia na cidade. Talvez desconheça esses grupos. De forma que sua programação deixou muito a desejar.
2 - Quantos poetas declamadores foram excluidos da programação. Uma pena. Antigamente havia uma referência na Bienal: A Praça da Poesia. Pois não é que inventaram uma pracinha do cordel. Muito bem localizada até. Mas a Praça não é só para cordelistas e sim para os poetas que o tal curador conseguiu alcançar dentro de seu grupinho. Cordel é tambem poesia mas a prioridade foi o cordel e não a poesia abrangente.
3 - Mas os poetas declamadores, esses poetas que fazem vibrar a Bahia encantada com a poesia, estes sim, iriam ficar de fora. De fora da programação da Décima Bienal do Livro da Bahia. Não fosse a garra e a vontade de pessoas como Jorge Carrano, Luiz Menezes de Miranda, Vera Passos, Josue Ramiro e o escritor e jornalista Carlos Souza representando o Projeto Fala Escritor que sentindo-se excluidos, reuniram-se com Ubiratan Castro, historiador que reuniu representantes das Editoras Baianas, criando um espaço e programando dois dias para a Poesia que flui através do Projeto Fala Escritor todos os meses.
Assim, Podemos dizer que O sucesso do primeiro recital foi um passo extremamente importante na luta pela democracia poética na Bahia. E todos os poetas que tiveram a oportunidade de ali se apresentarem, unidos para o próximo desafio, só tem a agradecer aos que se empenharam para fazer acontecer. fotos cedidas pelo poeta Luiz Menezes de Miranda
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Ando revisando cada texto para corroborar las evaluaciones y observaciones del jurado, antes de colocar los diplomas.
Gracias por estar aquí compartiendo tu interesante obra.
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CUADRO DE HONOR
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