DOR
Silenciando o excesso de burburinhos,
Que insistentemente falam sem limite,
Provocando uma confusa dificuldade,
de refletir com serenidade as necessidades,
mais urgentes, respiro profundamente.
Mas, nesse momento, descubro a exaustão,
do corpo e da alma que grita por descanso,
Ou quem sabe, uma fuga estratégica, onde
não seja necessário sequer, falar ou ouvir,
apenas ficar ausente de mim mesma.
Percebo exausta de não ser apenas o incomodo,
do burburinho de centenas de intrusos,
É muito mais, muito maior,
Descubro com lagrimas longas,
que o cansaço maior, é de mim mesma.
Assustada me volto para o espelho e me deparo,
com uma desconhecida que me desperta pena,
Ao olhar seu rosto, tão sem vida, sem brilho, opaco,
Quem é aquela mulher, sofrida rogando com olhar,
Carinho, atenção, afago, doçura ou apenas silêncio.
Estendia os braços cansados,
Em busca de mim,
Sim, de mim mesma,
Pois aquela imagem,
Nada mais era, do que eu mesma.
Em prantos assumi minha inteira real e imensa dor,
Minha dor, tão inconscientemente negada e tão viva,
E expressamente declarada em meu cansado rosto,
Apenas eu, em meu mundo fictício, não a acolhia.
Celi Romão
RED DE INTELECTUALES, DEDICADOS A LA LITERATURA Y EL ARTE. DESDE VENEZUELA, FUENTE DE INTELECTUALES, ARTISTAS Y POETAS, PARA EL MUNDO
Ando revisando cada texto para corroborar las evaluaciones y observaciones del jurado, antes de colocar los diplomas.
Gracias por estar aquí compartiendo tu interesante obra.
http://organizacionmundialdeescritores.ning.com/
CUADRO DE HONOR
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