
Carta a Margarita
Perdón Margarita, hace tiempo que no te escribo
y no sé siquiera si ésta pueda ser respuesta,
recordé de repente mientras hacía la siesta
-van ya muchos años- que no platico contigo.
Ya muchos años de mi voluntario destierro
buscando que mi soledad me lleve a mí mismo,
y caminando solo, al salir del paroxismo
haladas mariposas me den paz en mi encierro.
Qué te diré ahora?
Que aún me ciega el brillo de tu carta,
En que me confías futuras dicciones,
Que añoras paz, sueño de millones
Y deseas que todo el mundo la comparta.
Te agradezco también sinceramente
tu regalo de excelentes instrucciones,
de sorber de otros poetas la luz de sus canciones
y esa raíz sea reflejada en mi propia frente.
Yo sé que mi prosa nunca ha sido florida
y que inmerecidamente yo me digo poeta,
mi vida loca ha sido siempre de ruleta
pero allí verás tú la historia de mi vida.
Hoy al encontrar tu poesía visual ¡OH suerte!
que había quedado dentro de un montón de historia
en un volcán de tiempo que saqué de mi memoria,
de años pasados –un parpadeo-… cuando la muerte.
Veo cómo tu honesta curiosidad se desata:
¿que pasó? Me preguntas no con indiferencia.
te responderé con justicia y conciencia
pero solamente, como lo hace un poeta.
Enlazando verbos y una a una cada sílaba
abriendo los ojos a la vida obsidiana,
enhebrando cada emoción temprana
y plasmar la agonía que de la pluma brotaba.
"POETAS PERUANOS"
José Santos Chocano, nació En la Aldea
con Oro de Indias y Sangre Americana
con café y tabaco y caña peruana,
y su Nostalgia canta al sol en donde sea.
Felipe Sassone, recuerda y canta
su pena en La Aventura que no fue,
la vida-dice- combatiendo pasé
y el morir luchando, ya no le espanta.
Cesar Vallejo, no muere. Lo niego;
iluminó Paris un jueves de Otoño
con Los heraldos negros, dijo Diego.
José María Eguren, Mágico Sueño
va con La niña de la lámpara azul,
Simbólicas, sombras, garúa de armiño.

Mérida
"Carta a Margarita"
"Traducción de la poetisa brasileña"
Valeria Duque dos Santos
Perdão Margarita, faz tempo que não te escrevo
e não sei sequer se esta pode ser resposta,
recordei de repente enquanto fazia a sesta
-vão já muitos anos- que não converso contigo.
Já muitos anos de meu voluntário desterro
buscando que minha solidão me leve a mim mesmo
e caminhando só, ao sair do paroxismo
aladas mariposas me dêem paz em meu fim.
Que te direi agora?
Que ainda me cega o brilho de tua carta,
Em que me confias futuras decisões,
Que sentes saudades de paz, sonho de milhões
E desejas que todo mundo a comparta.
Te agradeço também sinceramente
Teu presente de excelentes instruções,
de sorver de outros poetas a luz de suas canções
e essa raiz seja refletida em minha própria fronte.
Eu sei que minha prosa nunca foi florida
e que imerecidamente eu me digo poeta,
minha vida louca tem sido sempre de roleta
mas aí verás tu, a história de minha vida.
Hoje ao encontrar tua poesia visual, oh, sorte!
que havia ficado dentro de um monte de história
num vulcão de tempo que saquei de minha memória,
de anos passados -uma piscada-... quando a morte.
Vejo como tua honesta curiosidade se desata:
que passou? Me perguntas não com indiferença.
Te responderei com justiça e consciência
mas somente, como o faz um poeta.
Enlaçando verbos e uma a uma cada sílaba
abrindo os olhos à vida obsidiana,
enebriando cada emoção primeira
e plasmando a agonia que da pluma brotava.
Mas já está bem! Sinto, nesta noite de festa
algo que ainda não disse e que quero dizer,
em minhas mãos descansa o livro que acabo de abrir
e me permite conhecer a alma peruana.
Quem disse, que a alma do poeta não se compreende:
mentiu! Eu a outros poetas uma saudação envio,
não te rias, Margarita, isto não é desvario
que a Ruiz de Castilla e Dania Blanes se estende.
Não oculto meu desejo de conhecer seus versos
E que de alegria encham meu repousado existir,
Lhes escrevo para que me possam sentir
E em este intercambio conheçam meus passos.
Não nasce a ave -com plumas- para poder voar?
Será acaso justiça e razão negar a liberdade?
Agora é comum que morra o que diz a verdade ¡
Não é necesario para o sacrificio um altar? .
< --encerra com o poema Poetas peruanos. -->
Rafael Mérida Cruz-Lascano
Valeria Duque dos Santos"
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