Quem convive com dilemas
Sabe onde o sapato aperta...
Meus pés feridos, sempre alerta
Contra as peripécias desses sistemas!
Até sandálias me deixam calos,
Imaginem-se as marcas das alpercatas...
Meus dedos evitam meias de burocratas
Porque são eles que torcem meus talos!
É assim... Sempre legislam contra o povo
E em suas mãos tudo novo, novo...
A massa que …
ContinuarAgregado por Ivan de Oliveira Melo el diciembre 30, 2013 a las 8:45am — No hay comentarios
Eu sou peão, tenho as mãos calejadas
De tanto labutar na roça, na enxada
Não para ter fartura, mas para sobreviver...
Quatro e meia da manhã o galo canta
E muita gente que nem teve janta
Com a barriga vazia chora no amanhecer...
Realidade que oprime o homem do campo
Que, sem água, não cultiva seu sustento
E deixa a família à míngua, morrer ao …
ContinuarAgregado por Ivan de Oliveira Melo el diciembre 30, 2013 a las 8:44am — No hay comentarios
Meu temperamento é meio gigolô,
Recebe ofensas e violência: fica calado!
Até parece político, sabido deputado
Que esvazia sacos e não tem cor.
Óbolo não recruta, diz estar bem,
Apesar das evidências, coloca-se vítima
Do torneio de palavras que o crucifica
E quando busco respostas, não as tem.
Oportunista, escora-se em meu trabalho,
Vive a induzir-me a desvendar …
ContinuarAgregado por Ivan de Oliveira Melo el diciembre 30, 2013 a las 8:43am — No hay comentarios
Não amarrote o silêncio,
Desértica é a dúvida
Que baila esdrúxula
Num barulho intenso.
Não exorcize a calmaria,
Pensamento é vestiário
Onde os ideais primários
Despertam à luz do dia.
Do silêncio, as fortunas...
As medalhas inoportunas
Têm mensagens nevoentas...
Aquartela-se o tranqüilo,
Zoada e mentira sem abrigo,
Verdades não se …
ContinuarAgregado por Ivan de Oliveira Melo el diciembre 29, 2013 a las 11:02am — No hay comentarios
Um mar,
Areia branca,
Esperança na retranca
Pronta para flutuar...
Um rio,
Areia escura,
Dor sem cura
A tremer de frio...
Espaço aéreo,
Nuvens carregadas,
Raios e trovoadas,
Noites de mistérios!
Sertão e caatinga,
Seca, sede, fome...
Água não se consome,
Vida estéril, coringa...
Sentença de morte,
Adeus,…
ContinuarAgregado por Ivan de Oliveira Melo el diciembre 28, 2013 a las 7:33pm — No hay comentarios
Eu tenho um milhão de motivos
Para aliciar tresloucadamente teu perdão,
Banhado e umedecido de lágrimas, o coração
Pede entristecido para estar contigo!
Sei que meus desejos também são teus
E naqueles milhão de beijos me afoguei...
Não fujas... O amor que nasceu em mim é lei
E não há em mim sentimentos plebeus!
Num milhão de sonhos haveremos de navegar,
E te …
ContinuarAgregado por Ivan de Oliveira Melo el diciembre 28, 2013 a las 7:32pm — No hay comentarios
Não atire jamais a primeira pedra,
Intenso remorso pairará sobre seu ventre,
Vingança é caminho tempestuoso que se sente
E, em si, fomenta-se uma angústia que não cessa.
Não permita que suas mãos ensaiem justiça,
A peçonha é letal e não há antídoto,
A amargura o fará desvendar-se tão raquítico
Que os ventos tornar-se-ão adversativos de preguiça.
Não se compactua com …
ContinuarAgregado por Ivan de Oliveira Melo el diciembre 28, 2013 a las 7:31pm — No hay comentarios
Há um pensamento belíssimo em minha mente:
Fazer um “streap-tease” do meu nome em capa de revista!
Mostrar as partes íntimas do sobrenome que me alista
E, pela reação do público, perceber o que o povo sente.
Desnudar meu nome assim sem mais nem menos
Tem por objetivo provar que o comum também é interessante,
Se o hábito não veste o monge, o nome pode ter o instante
De seu …
ContinuarAgregado por Ivan de Oliveira Melo el diciembre 27, 2013 a las 9:01am — 3 comentarios
Confesso às paredes sobre minha anatomia passional...
Se é verdade que têm ouvidos, escutam minhas queixas
E em seu sepulcral silêncio languidamente me deixam
Falar, gritar, chorar... Entregar meus delitos e horrores
À minha sombra que, ferida no íntimo por fortes dores,
Adormece sobre os tapetes que são o cofre dos meus sonhos...
Quadros que vivem pendurados tremem …
ContinuarAgregado por Ivan de Oliveira Melo el diciembre 26, 2013 a las 7:33pm — 2 comentarios
Identidade: conceito do juízo que se faz do cidadão...
Há pessoas que atrofiam o índice da personalidade
E mergulham em águas turvas que ferem o pudor social...
Os rios do cotidiano não são mansos, esbravejam crueldade
E em pontos estratégicos montam-se oficinas do vício
Que aliciam de forma predatória consciências imaturas...
Precipícios são negros, os vendavais hediondos …
ContinuarAgregado por Ivan de Oliveira Melo el diciembre 26, 2013 a las 11:34am — No hay comentarios
Alguns filmes apenas trocam os atores,
O enredo é concomitância do que já foi visto,
Às vezes a ação pleonástica é surrealismo
De fontes neo-românticas cansadas dos velhos amores.
Dá-se uma aparência recente ao que está carcomido
E se espera que façanhas travestidas passem por novas,
Só que a massa não digere fogo fátuo, quer outra moda,
Assim o feitiço se revolta e delata os …
ContinuarAgregado por Ivan de Oliveira Melo el diciembre 25, 2013 a las 10:24am — No hay comentarios
A mentira caiu... Espatifou-se!
Cacos foram vistos pelos recantos da terra...
Perguntavam-se: será que a hipocrisia se encerra?
Dúvidas pairavam em qualquer lugar que fosse.
As inverdades sempre entregam as máscaras,
De perfis inseguros, não sobrevivem às horas
Porque seus conteúdos são preparados para agora
E a taxa de argumentação tem assessoria cara.
Mistificar uma …
ContinuarAgregado por Ivan de Oliveira Melo el diciembre 25, 2013 a las 10:23am — No hay comentarios
Embriagam-me as resenhas desta vida...
Nitidamente um sonho descortinou-se diante de mim
E me vi personagem de uma parafernália
De acontecimentos que me pareceram tão reais!
Interessante é que estava eu em estado de vigília,
Apenas tomado momentaneamente por um êxtase...
Pude ver-me totalmente desgrenhado e maltrapilho:
Roupas rasgadas, descalço e sumariamente …
ContinuarAgregado por Ivan de Oliveira Melo el diciembre 25, 2013 a las 10:22am — No hay comentarios
Talvez amanhã
Após a chuva
Chegue a resposta
Do que tanto
Se espera...
Enquanto isso,
Em minha tapera.
Ao silêncio confidencio
Que esse cio de saudade
É solidão,
Já que a mocidade
Levou meus anos
Rios afora...
Nas folhas úmidas
Ponho meus pés
E caminho soturno
Sem o viés
Da minha rotina...
Retruca, solidão,
Já não …
ContinuarAgregado por Ivan de Oliveira Melo el diciembre 24, 2013 a las 7:14pm — No hay comentarios
Não somos apenas herdeiros das riquezas da terra...
Somos herdeiros de todos os bens universais,
Isso inclui tudo o que existe e o desconhecido...
Administrar com sapiência, esta é a missão,
Porém muitos se esquecem quem é o verdadeiro dono
E em egoísmo e ambição deste tudo quer a posse...
Por isso a doença nos visita e a saúde vive em pânico,
O orgulho é …
ContinuarAgregado por Ivan de Oliveira Melo el diciembre 24, 2013 a las 1:52pm — 2 comentarios
Soa o apito,
O trem parte
Levando adeuses
Embutidos de saudades!
Pelos trilhos carrega ilusão
E uma legião de esperanças
De sonhos a se realizarem
Na estação das quimeras.
Lá vai o trem
Soltando fumaça,
Cantando alegria
Feito carnaval...
Cruza montanhas e colinas,
Atravessa correntezas
De rios que sorriem
Da sua …
ContinuarAgregado por Ivan de Oliveira Melo el diciembre 23, 2013 a las 7:39am — No hay comentarios
Tenho uma vontade ululante de gritar,
Esticar os pulmões até perder o timbre,
É um desabafo perante as peripécias das horas
Que fazem de mim cacoete da vida urdida.
Em meu silêncio choro mares de lágrimas
Que ensopam meu íntimo de vergonha
Enquanto meus olhos secam extasiados
Diante dos arrepios que são vedetes sociais.
Como eu gostaria de dilacerar o …
ContinuarAgregado por Ivan de Oliveira Melo el diciembre 22, 2013 a las 4:36pm — 2 comentarios
Sob dantescos mistérios a vida se insinua...
O dia, o princípio; a noite, o epílogo
Das horas que convivem em silêncio comigo
Em meio à magia dos enigmas que se perpetuam.
Céu e inferno: extremos cabíveis das alvoradas,
Dentre essas concepções antagônicas o pensamento adoece,
São antíteses em cujas reflexões fomenta-se um estresse
Que se torna paradoxo perante a possibilidade do …
ContinuarAgregado por Ivan de Oliveira Melo el diciembre 22, 2013 a las 10:28am — No hay comentarios
Abro lentamente a janela e vejo
O vento a correr em plena madrugada,
A lua é minha eterna e infinita namorada,
A noite, um átomo que alucina meus desejos.
O mundo é a inspiração que me incita a descrever
Os torvelinhos e a bonança do choro e do riso...
A vida, a luz que alumia as trevas e o Paraíso
Das fontes que derramam sobre a Terra o viço e o …
ContinuarAgregado por Ivan de Oliveira Melo el diciembre 21, 2013 a las 4:40pm — 1 comentario
Traço traços que traçam meu talento
Na perpendicular, na paralela, na reta...
Quando enveredo por sinuosas, vem a queda,
Então dou gargalhadas e me arrependo.
Evito expor-me em trajetos diagonais,
Isso delineia impressões obtusas do que produzo,
Caminho retilineamente uniforme sem parafusos
E em baque livre mostro do que sou capaz.
Perambular por cima do muro requer …
ContinuarAgregado por Ivan de Oliveira Melo el diciembre 21, 2013 a las 12:24pm — No hay comentarios
RED DE INTELECTUALES, DEDICADOS A LA LITERATURA Y EL ARTE. DESDE VENEZUELA, FUENTE DE INTELECTUALES, ARTISTAS Y POETAS, PARA EL MUNDO
Ando revisando cada texto para corroborar las evaluaciones y observaciones del jurado, antes de colocar los diplomas.
Gracias por estar aquí compartiendo tu interesante obra.
http://organizacionmundialdeescritores.ning.com/
CUADRO DE HONOR
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